Frank Watkinson, um britânico aposentado que posta vídeos dele tocando violão e cantando, geralmente, músicas autorais, tinha pouco mais de 3 mil assinantes no seu canal do Youtube. De uma semana para cá, esse número mais que decuplicou depois que alguém postou um de seus covers nao Reddit. O vídeo é tão bacana que não há como não gostar do cover de "I'll follow you into the dark" ("Vou te seguir no escuro"), da banda de indie rock Death Cab for Cutie. Veja:

Fiquei feliz por ter parado para assistir ao vídeo, que o algoritmo do Youtube me recomendou enquanto procurava outra coisa. Esta é a Banda Massificada Internacional, que reúne gaiteiros de foles e bateristas de todas as partes da Escócia, além de alguns outros músicos de apoio. O vídeo mostra a performance da mesma no ano passado no Festival Marcial de Bandas Sankt Gallen, na Suíça. A música escolhida foi "Scotland the Brave", um dos hinos não-oficiais da Escócia que todos acabaram associando com "We Will Rock You" por causa da batida "pum pum tas" da canção do Queen.

Um amigo comentou certo dia que Avi Kaplan, ex Pentatonix, é um dos melhores baixos vocais que ele já viu cantar. Avi é bom, mas não chega nem aos pés dos oitavistas russos e o vídeo que ilustra este post demonstra isso. O oitavista é um tipo de voz usada na música litúrgica e popular da Rússia. Estes cantores cantam aproximadamente uma oitava abaixo da faixa de graves. O objetivo deste vídeo, no entanto, não é demonstrar a enorme profundidade dessas vozes, mas sim o seu poder.

Há instrumentos que estão bastante relacionados com seus respectivos estilos musicais, e a gaita de foles é um deles. Ainda que alguns artistas internacionais, como Enya, tenham incluído uma em suas canções, a verdade é que seu som está profundamente relacionado à música folclórica e regional, sobretudo a escocesa. No entanto, a banda de gaiteiros de Moscou decidiu sair da norma para celebrar o dia de São Patrício com a plateia do famoso festival, há um par de anos na capital russa.

A introdução instrumental a uma peça de coral ou dramática criada durante o século XIX, hoje já não diferem muito mais da própria peça e algumas delas já estão marcadas na nossa lembrança como se fosse uma canção isolada. Você pode não reconhecer todos os temas desta abertura, mas possivelmente reconhecerá um ou dois. De qualquer forma certamente conhece o estilo festivo de fanfarra musical que abre os shows. Este medley foi conduzido e arranjado por Alan Williams e tocado por músicos do West End de Londres.

O fantástico jovem cantor filipino, chamado Carl Malone Montecido, ficou mais conhecido como "Baladeiro Cego", devido ao seu costume de cantar baladas românticas uma das vozes mais incríveis que já ouvimos. Depois que um vídeo de Carl, cantando uma versão impressionante de "Too Good At Goodbyes", de Sam Smith, usando equipamento de karaokê, em um shopping center na cidade de Bacolod, se tornou viral, ele foi convidado para se apresentar em alguns programas de TV de seu país.

Como é que poderíamos imaginar que um segmento dedicado a esculhambar um clássico de sucesso da música poderia fazer sucesso no Youtube? Pois é o que vem fazendo com sobras Dustin Ballard do canal "There I Ruined It", que de um forma divertida simplesmente destroça grandes hits da música pop. Desta vez ele reinventou de forma bastante escrachada a canção clássica "Every Breath You Take" do The Police como uma balada country antiga de bares honky-tonk. Ele prometeu que a próxima será "Bohemian Rhapsody como canção da Disney.

Trinta e cinco anos atrás, 45 dos maiores nomes da música pop americana se reuniram em 28 de janeiro para gravar uma música com um propósito: acabar com a fome na África. A música se chamava "We Are the World" e grande estrelas, como Michael Jackson, Tina Turner, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Willie Nelson, Ray Charles, Stevie Wonder, Bruce Springsteen e muitos outros se reuniram para gravar a faixa em uma noite lendária, que terminou com todo mundo pedindo autógrafo para todo mundo.

Quem gosta de Pink Floyd sabe de cor quem é Clare Torry, quem não, certamente já a ouviu cantar, mas não liga o nome à voz. Então vamos colocar um pouco de contexto aqui. Quando Clare, com 22 anos, entrou no estúdio para gravar seus agora lendários vocais para "Great Gig in the Sky", a peça central de Dark Side of the Moon, de 1973, nem a cantora nem a banda ficaram particularmente impressionados uma com a outra. Normal, não se conheciam e Clare não era fã de rock.

Nos anos 70, Heart, uma banda de rock norte-americana, liderada pelas irmãs Ann e Nancy Wilson, roubou a cena musical. Era a primeira vez que uma banda de hard rock tinha uma frontwoman, ademais com um estilo mais melodioso do folk e do pop. Então, quando o amigo Saullo, me enviou a dica desta performance, via e-mail, não dei muito crédito. Afinal, fazer um cover de um clássico do rock apenas na guitarra e bateria parece meio disfuncional e inclusive despropositado. Eu estava errado.

Todas as gerações têm um estilo musical que marca a sua época. Diferentes canções que basta escutar para que nos transmitam a essência dos anos em que foram gravadas. Se ademais você viveu sua juventude no momento em que a canção em questão se tornou famosa, as lembranças começam a amontoar-se em sua mente. As aventuras vividas com os amigos e as loucuras da juventude que, em maior ou menor medida, todos realizamos adoçam nossa lembrança com uma deliciosa trilha sonora.

Marta González Saldaña sofria de Alzheimer e estava em uma cadeira de rodas, mas isso não a impediu de reagir imediatamente ao ouvir uma melodia do "Lago dos Cisnes", de Piotr Tchaikovski. O vídeo que registrou o momento em que a artista espanhola conhecida como Marta Cinta, primeira bailarina do New York Ballet nos anos 60, emocionou milhares de pessoas. A ONG Música para Despertar, da qual falamos semana passada, publicou o vídeo viral esta semana.